988 kg.
sábado, 18 de novembro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Autárquicas 2017
Eleições autárquicas: obviamente que estas eleições são as minhas preferidas, porque o total de elementos que fazem parte das listas concorrentes é bem superior ao das restantes eleições.
Os meios de comunicação social têm feito esforços no sentido de abranger um número significativo de concelhos e realizaram-se diversos debates com o intuito de esclarecer os eleitores sobre semelhanças e diferenças entre candidaturas e propostas.
O debate televisivo sobre Setúbal (https://www.rtp.pt/play/p3801/e305121/autarquicas-2017) trouxe para a cena política uma nova estrela, a candidata do PTP. Com tiradas certeiras como "devia de haver [sic] mais fábricas dentro da cidade de Setúbal", "há crianças que não vão à escola porque não têm dinheiro" ou "é preciso um melhoramente [sic]... é preciso mais saúde!", a simultaneamente corajosa e ingénua senhora deu a prova acabada de que quem se quer expor em público tem de mostrar conhecimento daquilo sobre o que se discute, eloquência, um leque vocabular superior a 300 palavras e correcção linguística. Talvez não fosse má ideia exibir excertos deste vídeos a muitos jovens que renegam a importância da escola e do trabalho que lá se desenvolve, para estarem mais alerta sobre as figurinhas que podem vir a fazer.
Os meios de comunicação social têm feito esforços no sentido de abranger um número significativo de concelhos e realizaram-se diversos debates com o intuito de esclarecer os eleitores sobre semelhanças e diferenças entre candidaturas e propostas.
O debate televisivo sobre Setúbal (https://www.rtp.pt/play/p3801/e305121/autarquicas-2017) trouxe para a cena política uma nova estrela, a candidata do PTP. Com tiradas certeiras como "devia de haver [sic] mais fábricas dentro da cidade de Setúbal", "há crianças que não vão à escola porque não têm dinheiro" ou "é preciso um melhoramente [sic]... é preciso mais saúde!", a simultaneamente corajosa e ingénua senhora deu a prova acabada de que quem se quer expor em público tem de mostrar conhecimento daquilo sobre o que se discute, eloquência, um leque vocabular superior a 300 palavras e correcção linguística. Talvez não fosse má ideia exibir excertos deste vídeos a muitos jovens que renegam a importância da escola e do trabalho que lá se desenvolve, para estarem mais alerta sobre as figurinhas que podem vir a fazer.
O que é certo é que desde a exibição deste debate nunca mais consegui obter um único depoimento da senhora (e a imprensa local e regional bem o tentou) sobre qualquer assunto relacionado com as eleições.
Será que a senhora se sentiu envergonhada?
Será que a senhora se sentiu envergonhada?
Mas já chega de a enxovalhar. Vejamos as coisas pelo lado positivo: acredito mesmo que a senhora se candidatou com o propósito genuíno e honesto de efectivamente fazer algo de útil pelo concelho de Setúbal, e não é qualquer pessoa que arrisca sujeitar-se à exposição pública sem ser num reality show sem estar minimamente preparada para o fazer. Julgo que António José Teixeira teve isto em conta e tentou a todo o custo evitar embaraçar ainda mais a candidata.
Um dos assuntos mais discutidos no debate foi uma petição para a redução do IMI promovida pelo PSD, e que foi desvalorizada por Maria das Dores Meira, argumentando que parte das assinaturas eram de pessoas que não existem ou não são de Setúbal. Nuno Carvalho desafiou a autarca a provar o que afirmara até ao dia das eleições, porque a acusação era demasiado grave.
Dias depois, realizou-se outro debate http://autarquicas.media/2017/09/22/debate-setubal/amp/ (desta vez sem a candidata do PTP), no qual e erradamente se insistiu na fiscalidade e mobilidade, que já tinham sido discutidos no debate televisivo.
A resposta de Maria das Dores Meira ao desafio apresentado por Nuno Carvalho sobre as assinaturas inválidas foi o momento alto do debate. A edil setubalense recusou-se a ler os nomes, mas mostrou-os à assistência em folhas A4 com letras vermelhas e corpo de letra Calibri. Chamo a vossa atenção para lerem os nomes em voz alta, como se fossem frases.
A resposta de Maria das Dores Meira ao desafio apresentado por Nuno Carvalho sobre as assinaturas inválidas foi o momento alto do debate. A edil setubalense recusou-se a ler os nomes, mas mostrou-os à assistência em folhas A4 com letras vermelhas e corpo de letra Calibri. Chamo a vossa atenção para lerem os nomes em voz alta, como se fossem frases.
Primeiro nome, uma sensação momentânea: Jacinto Leite Capelo Rego.
Não se nota nada? Então é melhor ler com a pronúncia brasileira padrão.
Não se nota nada? Então é melhor ler com a pronúncia brasileira padrão.
Segundo nome, um desabafo: Passos Dias Aguiar.
Terceiro nome, um conselho sobre finanças: Iroku Saikaru.
E por aqui me fico.
Promoções terminadas
Estava há pouco a ouvir na rádio um anúncio do Intermarché, que no seu final dizia o seguinte: "preços válidos de 19 a 25 de Setembro".
Hoje é 29 de Setembro.
Hoje é 29 de Setembro.
domingo, 10 de setembro de 2017
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
sábado, 26 de agosto de 2017
Fumadores
Porque vão os fumadores fumar para a janela? Se fumassem na sala, quarto ou até na casa de banho escusavam de gastar dinheiro em incensos, ambientadores, reikis. Não vendem cinzeiros no Espaço Casinha, DeBorliú, Cæsa, Loja do Gatuno Preto, etc.?
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Crianças na 3ª pessoa
Vi uma senhora a dirigir-se às suas três filhas (todas com 4 anos ou menos de idade) na terceira pessoa.
Assumindo que a maior parte das pessoas que está a ler isto detesta gramática e já foi esquecendo as suas noções e conceitos, explico que dirigir-se a alguém na terceira pessoa é tratá-la por "você" ou "a menina", por exemplo, em vez de usar a segunda pessoa ("tu" ou "vós").
Uma das filhas da senhora chama-se Constança.
Outra chama-se Teresa.
Falta a outra. Como se chamará?
Carlota?
(Maria) Francisca (Maria)?
(Maria) Helena (Maria)?
(Maria) Madalena (Maria)?
Assumindo que a maior parte das pessoas que está a ler isto detesta gramática e já foi esquecendo as suas noções e conceitos, explico que dirigir-se a alguém na terceira pessoa é tratá-la por "você" ou "a menina", por exemplo, em vez de usar a segunda pessoa ("tu" ou "vós").
Uma das filhas da senhora chama-se Constança.
Outra chama-se Teresa.
Falta a outra. Como se chamará?
Carlota?
(Maria) Francisca (Maria)?
(Maria) Helena (Maria)?
(Maria) Madalena (Maria)?
domingo, 14 de maio de 2017
A 13 de Maio
Peco por tardio nesta era do imediatismo, mas eis o que tenho a dizer sobre o que se passou no dia de ontem:
I. Visita do Papa Francisco
Veio o Papa e tudo correu bem, como estávamos todos à espera. Fátima, "altar do mundo", assistiu à imponente manifestação de fé, mas assistiu também a algo que vou descrever umas linhas abaixo.
Não acompanhei a celebração da eucaristia [o Facebook marcou-me erro ortográfico na palavra "eucaristia"!], mas pelo que me pude aperceber o Papa abordou a questão da inclusão de todos os desfavorecidos. Lógico e nada surpreendente.
Mas enquanto ia a caminho da pista do Vale da Rosa, procurei acompanhar na rádio informações sobre o que se passara antes. Nisto, é entrevistado um peregrino, ao qual se pergunta sobre o que tinha a dizer sobre a mensagem veiculada por Francisco. O homem começa por anunciar que muitos peregrinos pernoitaram em Minde: no pavilhão municipal, nos bombeiros, etc. Continuou a promover Minde até lhe ter sido cortada a palavra, à boa maneira de um autarca, que nunca se veio a saber se o era ou não.
O jornalista pediu-lhe que não se desviasse do assunto inicial. A resposta foi esta: "eu confesso que não prestei muita atenção ao discurso do Papa... o importante era mesmo a vinda do Papa; eu sou católico... mas católico à minha maneira".
Podia ter logo confessado que andou a manhã toda no telemóvel a tirar fotos e a passar o tempo à espera que a celebração acabasse.
II. Benfica
O Benfica lá conseguiu arrecadar mais um título nacional, mesmo jogando como jogou. Foi porque os rivais ainda foram mais fracos. Ora, se andei aqui a época toda a mandar abaixo o Benfica, não iria agora fazer a festa, pois não vejo motivos para festa nenhuma. Fico sempre mais enfadado com os desaires que alegre com as vitórias.
Não se pense que Luís Filipe Vieira passa a ser considerado um vencedor, até porque desde que exerce funções como presidente do Benfica (desde Outubro de 2003), o destino dos 13 troféus de campeão nacional teve a seguinte distribuição: 8 para o museu do Porto, 5 para o museu Cosme Damião. Não chega a 50% de sucesso e ainda não chega lá tão cedo. Já em relação ao troféu de 2016/2017, apesar de pertencer ao Benfica, será exposto no museu do Sporting, uma vez que o espaço já lá está reservado desde Julho de 2016, como se pode ver por aqui: Ainda estamos à espera
III. Eurovisão
Como os milagres tinham de acontecer a 13 de Maio, eis que Portugal venceu o Festival Eurovisão da Canção, feito equiparado à conquista do Campeonato da Europa de Futebol, às medalhas de ouro de Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nélson Évora, aos prémios Nobel de Egas Moniz e José Saramago e à nomeação para secretário-geral das Nações Unidas de António Guterres. A esta altura já António Pedro Vasconcelos estará a pensar que "o Oscar de 2018 já cá canta".
Regressando ao que se passou na Ucrânia: Salvador Sobral tornou-se um herói, depois de habilmente conseguir ter vendido a toda a gente a imagem de um "ingénuo simples e alucinado" que, contrariamente a muitos dos outros concorrentes, percebia e sentia aquilo que cantava (era só o que faltava ele não perceber português...).
Não sou muito entendido em música e gostei mais de outras músicas do que da dele, até porque para mim a música não é uma arte visual. Eu OUÇO música, não vejo música. E também não avalio a qualidade de uma produção artística pela nacionalidade do seu intérprete. Mas também não coloco em causa as votações, que foram inequívocas, e só me resta dar os parabéns à Maria Leal invertida.
I. Visita do Papa Francisco
Veio o Papa e tudo correu bem, como estávamos todos à espera. Fátima, "altar do mundo", assistiu à imponente manifestação de fé, mas assistiu também a algo que vou descrever umas linhas abaixo.
Não acompanhei a celebração da eucaristia [o Facebook marcou-me erro ortográfico na palavra "eucaristia"!], mas pelo que me pude aperceber o Papa abordou a questão da inclusão de todos os desfavorecidos. Lógico e nada surpreendente.
Mas enquanto ia a caminho da pista do Vale da Rosa, procurei acompanhar na rádio informações sobre o que se passara antes. Nisto, é entrevistado um peregrino, ao qual se pergunta sobre o que tinha a dizer sobre a mensagem veiculada por Francisco. O homem começa por anunciar que muitos peregrinos pernoitaram em Minde: no pavilhão municipal, nos bombeiros, etc. Continuou a promover Minde até lhe ter sido cortada a palavra, à boa maneira de um autarca, que nunca se veio a saber se o era ou não.
O jornalista pediu-lhe que não se desviasse do assunto inicial. A resposta foi esta: "eu confesso que não prestei muita atenção ao discurso do Papa... o importante era mesmo a vinda do Papa; eu sou católico... mas católico à minha maneira".
Podia ter logo confessado que andou a manhã toda no telemóvel a tirar fotos e a passar o tempo à espera que a celebração acabasse.
II. Benfica
O Benfica lá conseguiu arrecadar mais um título nacional, mesmo jogando como jogou. Foi porque os rivais ainda foram mais fracos. Ora, se andei aqui a época toda a mandar abaixo o Benfica, não iria agora fazer a festa, pois não vejo motivos para festa nenhuma. Fico sempre mais enfadado com os desaires que alegre com as vitórias.
Não se pense que Luís Filipe Vieira passa a ser considerado um vencedor, até porque desde que exerce funções como presidente do Benfica (desde Outubro de 2003), o destino dos 13 troféus de campeão nacional teve a seguinte distribuição: 8 para o museu do Porto, 5 para o museu Cosme Damião. Não chega a 50% de sucesso e ainda não chega lá tão cedo. Já em relação ao troféu de 2016/2017, apesar de pertencer ao Benfica, será exposto no museu do Sporting, uma vez que o espaço já lá está reservado desde Julho de 2016, como se pode ver por aqui: Ainda estamos à espera
III. Eurovisão
Como os milagres tinham de acontecer a 13 de Maio, eis que Portugal venceu o Festival Eurovisão da Canção, feito equiparado à conquista do Campeonato da Europa de Futebol, às medalhas de ouro de Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nélson Évora, aos prémios Nobel de Egas Moniz e José Saramago e à nomeação para secretário-geral das Nações Unidas de António Guterres. A esta altura já António Pedro Vasconcelos estará a pensar que "o Oscar de 2018 já cá canta".
Regressando ao que se passou na Ucrânia: Salvador Sobral tornou-se um herói, depois de habilmente conseguir ter vendido a toda a gente a imagem de um "ingénuo simples e alucinado" que, contrariamente a muitos dos outros concorrentes, percebia e sentia aquilo que cantava (era só o que faltava ele não perceber português...).
Não sou muito entendido em música e gostei mais de outras músicas do que da dele, até porque para mim a música não é uma arte visual. Eu OUÇO música, não vejo música. E também não avalio a qualidade de uma produção artística pela nacionalidade do seu intérprete. Mas também não coloco em causa as votações, que foram inequívocas, e só me resta dar os parabéns à Maria Leal invertida.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Salto Alto
Ontem pela primeira vez vi a rubrica "Salto Alto" do Fama Show da SIC. Por que raio tem a Patrícia Mamona de fazer figuras de ignorante sobre coisas que sabe de trás para a frente? É sempre assim?
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