Porque é que de cada vez que um brasileiro marca um golo "houve um toque de samba"? Um golo de um argentino teve "um toque de tango". Pelos vistos há gente que não tem a mesma sorte. Um golo de Cardozo é apenas e só um golo de Cardozo, porque é do Paraguai. Um golo de Cristian Rodríguez ou de Maximiliano Pereira também não tem dança nenhuma, porque são ambos uruguaios.
Outro caso crítico são as equipas que derrotam algum dos "três grandes".
Se algum perde contra a Académica, "não estudou a lição".
Se for contra o Belenenses, "levou com a fúria azul" ou "levou n pastéis".
Se for contra o Rio Ave, "afundou-se no Rio Ave".
Se for contra a Naval, "perdeu a batalha Naval".
Se for contra o Marítimo ou com o Nacional, "levou um bailinho da Madeira".
Se for contra o Setúbal, "afundou-se no Rio Sado".
Se for contra o Leixões, "afogou-se no Mar"
E pronto, contra os outros não há problema nenhum. Se perdeu contra o Braga, "perdeu com o Braga"; se perdeu com o Paços de Ferreira, "perdeu com o Paços de Ferreira", se perdeu contra o Guimarães, "perdeu contra o Guimarães"; se perdeu contra o Estrela da Amadora, "perdeu contra o Estrela da Amadora"; se perdeu contra o Trofense, "perdeu contra o Trofense"...
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Crianças do campo
Às vezes surgem reportagens sobre crianças que vivem praticamente sozinhas em aldeias durante quase todos os 365 dias de um ano. São, geralmente, crianças alegres, imaginativas, humildes, ingénuas e felizes. Afirmam que é no campo que querem ficar toda a vida, que só se sentem felizes ali e que o ambiente urbano não as cativa.
Ficamos com a sensação de que "vejam lá como é possível ser-se feliz de uma maneira tão simples".
No entanto, as crianças apresentadas, na sua maioria, ainda andam no 1.º ciclo. Qualquer pessoa que lide com crianças dessa idade sabe elas são muito curiosas e têm tendência a gostar do espaço amplo e aberto do campo, convivendo com plantas, pedras e animais.
Mas... depois dos dez anos... gostaria de saber o que aconteceria se as levassem para viver uma cidade, com tudo o que nela existe. A criança ficaria habituada às festas e aos jogos e a tudo o que se sabe. Quereria ela regressar ao campo para viver lá?
Ficamos com a sensação de que "vejam lá como é possível ser-se feliz de uma maneira tão simples".
No entanto, as crianças apresentadas, na sua maioria, ainda andam no 1.º ciclo. Qualquer pessoa que lide com crianças dessa idade sabe elas são muito curiosas e têm tendência a gostar do espaço amplo e aberto do campo, convivendo com plantas, pedras e animais.
Mas... depois dos dez anos... gostaria de saber o que aconteceria se as levassem para viver uma cidade, com tudo o que nela existe. A criança ficaria habituada às festas e aos jogos e a tudo o que se sabe. Quereria ela regressar ao campo para viver lá?
sexta-feira, 8 de maio de 2009
E esta...?
Acabei de ouvir alguém no Telejornal, a propósito do caso do BPP a proferir a seguinte declaração: "Só confio no Primeiro-Ministro e no Ministro das Finanças". Eu acho que isto, num qualquer outro contexto, seria quase impossível de ouvir na boca de alguém...
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