Porque é que de cada vez que um brasileiro marca um golo "houve um toque de samba"? Um golo de um argentino teve "um toque de tango". Pelos vistos há gente que não tem a mesma sorte. Um golo de Cardozo é apenas e só um golo de Cardozo, porque é do Paraguai. Um golo de Cristian Rodríguez ou de Maximiliano Pereira também não tem dança nenhuma, porque são ambos uruguaios.
Outro caso crítico são as equipas que derrotam algum dos "três grandes".
Se algum perde contra a Académica, "não estudou a lição".
Se for contra o Belenenses, "levou com a fúria azul" ou "levou n pastéis".
Se for contra o Rio Ave, "afundou-se no Rio Ave".
Se for contra a Naval, "perdeu a batalha Naval".
Se for contra o Marítimo ou com o Nacional, "levou um bailinho da Madeira".
Se for contra o Setúbal, "afundou-se no Rio Sado".
Se for contra o Leixões, "afogou-se no Mar"
E pronto, contra os outros não há problema nenhum. Se perdeu contra o Braga, "perdeu com o Braga"; se perdeu com o Paços de Ferreira, "perdeu com o Paços de Ferreira", se perdeu contra o Guimarães, "perdeu contra o Guimarães"; se perdeu contra o Estrela da Amadora, "perdeu contra o Estrela da Amadora"; se perdeu contra o Trofense, "perdeu contra o Trofense"...
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