
Nunca jogou na selecção italiana, mas todos aqueles que seguem o futebol com alguma regularidade o conhecem.
Além de ser um bom avançado, fazendo do "sentido de oportunidade" e do seu forte pontapé as suas principais armas, Di Canio sempre teve as atenções viradas para si. Em 1998, quando jogava no Sheffield Wednesday, empurrou um árbitro num jogo contra o Arsenal e foi punido com vários meses de suspensão da actividade futebolística competitiva. Um ano depois, já representando o West Ham, celebrizou-se por ter evitado um golo a favor da sua equipa agarrando a bola quando poderia ter facilmente marcado golo, mas não o fez pois viu fora da grande área o guarda-redes do Everton estendido no chão a queixar-se das dores que sofria. Esse gesto valeu-lhe o prémio Fair Play da FIFA.
De regresso a Itália, ao seu clube do coração e no qual foi e é idolatrado (a Lazio), Di Canio regressou às polémicas, pois tornou-se recorrente festejar os seus golos fazendo a saudação fascista, algo que foi encarado como propagandístico dos ideais racistas do fascismo e muito condenado por muitos sectores da sociedade italiana.
Neste momento, Di Canio está a tirar um curso de treinadores. Na minha opinião, no futuro espera-nos mais espalhafato nos bancos de suplentes e nas conferências de imprensa onde este enfant terrible estiver presente...
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