Começam hoje na estância balnear (!) russa de Soči os Jogos Olímpicos de Inverno.
Portugal estará representado por dois atletas, os luso-descendentes Camille Dias e Arthur Hanse; a primeira não fala português, o segundo não sei. Ambos participarão no esqui alpino.
Estará Portugal condenado a ser uma eterna nulidade nos Jogos Olímpicos de Inverno? Eu creio que não, porque em teoria há uma série de modalidades nas quais Portugal poderia um dia obter classificações de destaque.
Quando pensamos em desportos de inverno, os países que nos vêm à cabeça são estes: Alemanha, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Noruega, Suécia, Finlândia, Suíça, Áustria e Itália e França. Em todos estes países, como se sabe cai muita neve. E se formos aos desportos de inverno que se disputam na neve, estes países ainda se destacam mais. Portanto, não é crível que surjam resultados de relevo em desportos como o esqui alpino, o snowboard, o esqui de fundo, o combinado nórdico e o biatlo.
Mas há desportos no gelo e há desportos em que o factor neve não é tão decisivo.
Nos saltos de esqui a perícia está no salto em si, e não no facto de se saber pôr os esquis na neve. Eles nem andam...
O gelo é muito mais fácil de arranjar que a neve. Ciclicamente surgem notícias sobre pistas de gelo um pouco por todo o país, para pura recreação. Mas daí podem surgir patinadores de velocidade e patinagem artística (já os há, mas sem gelo) ou equipas de curling. Hóquei no gelo já tenho mais dúvidas, mas como parece que há gente que gosta mais da NHL do que de hóquei em patins...
O que disse sobre os saltos de esqui também se aplica ao skeleton, ao luge e ao bobsleigh: dependem mais da perícia do atleta (ou da equipa) do que do facto de ser no gelo.
Vamos ver o que acontece. Às vezes surgem fenómenos...
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